A conferência multilateral Biofuture Summit II e Brazilian Bionergy Science and Technology Conference (BBEST) é o principal fórum de debate e troca de experiências em políticas públicas promovida pela Plataforma para o Biofuturo, uma coalizão intergovernamental para promoção da bioeconomia de baixo carbono.
Para sua segunda edição, o Biofuture Summit juntou-se à conferência científica Brazilian Bioenergy Science and Technology (BBEST), promovida pelo Programa de Bioenergia (BIOEN) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), para realizar um evento conjunto trazendo à luz o que há de mais avançado em políticas, financiamento, tecnologias e ciência relacionadas à bioenergia e à bioeconomia em suas diversas formas.
As duas conferências ocorrem conjuntamente, em um único evento integrado, envolvendo representantes governamentais, empresários e pesquisadores de mais de 30 países, além de organismos internacionais, como a própria AIE, e a Agência Internacional de Energias Renováveis – IRENA. A conferência, que ocorre em momento estratégico e definidor das tendências mundiais no campo da transição energética para o baixo carbono, é organizada pelo governo brasileiro, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e pelo Programa de Pesquisa em Bioenergia da FAPESP, com apoio da agência APEX-Brasil.
A Biofuture Summit II/BBEST2020-21 será totalmente online e acontece entre os dias 24 e 26 de maio. Confira a programação em http://bbest-biofuture.org/v2/.
Inscrições para jornalistas podem ser feitas com Regina Diniz (regina.diniz@e-vocar.com) pelo telefone 11 9.8572-4041 e Ivanir Costa (Ivanir.costa@e-vocar.com), pelo telefone 11 99770-5001.
Programação Virtual – Webinar ao Vivo e Sessões Gravadas
No primeiro dia, 24 de maio, o webinar ao vivo ‘Quantificação de biomassa e governança da sustentabilidade: como chegar a um consenso’, das 10h30 às 12h30, abre o debate com os benefícios e desafios do uso da bioenergia para substituir combustíveis e fontes de energia fóssil e diminuir a emissão de carbono. E o que é necessário para que a produção aconteça de forma sustentável. Essa plenária será presidida pelos coordenadores do evento:
Glaucia M. Souza, professora titular do Departamento de Bioquímica da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Programa de Bionergia (BIoen) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Renato Godinho, chefe do Departamento de Promoção de Energia, Recursos Minerais e Infraestrutura do Ministério das Relações Exteriores.
À tarde, o webinar ao vivo ‘Mercados Emergentes e Novas Fronteiras’, das 14h às 16h, vai debater o potencial de produção dos combustíveis renováveis como o etanol para os países em desenvolvimento. Para o moderador do painel, Luiz Augusto Horta Nogueira, especialista em estudos energéticos do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Unicamp, esse tema é central e deverá levantar os desafios e vantagens das soluções bioenergéticas na produção, comercialização e consumo.
As boas políticas públicas para estimular a bioenergia e a bioeconomia será o tema do webinar ao vivo ‘O projeto da política de biofuturo: resultados e próximas etapas’, que será realizado no dia 25 de maio, das 10h30 às 12h30. Renato Godinho informa que o painel vai debater e elaborar um modelo para políticas públicas a serem implementadas pelos países nas áreas de bioenergia e bioeconomia, chamado Bioeconomy Policy Blueprint, quer dizer planta-baixa para políticas públicas de bioeconomia. “O debate pretende definir quais são as melhores práticas para estimular a bioenergia e bioeconomia”, afirma.
Evento Virtual: Biofuture SummitII/Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference (BBEST) 2020-21
Data: 24 a 26 de maio de 2021
Horário: sessões de webinar ao vivo, das 10:30 às 12:30 e das 14h às 16h; sessões gravadas disponíveis a partir do primeiro dia do evento
Programação: http://bbest-biofuture.org/v2/program-2/
Acesso ao evento: cadastro no link
AGENDA
SESSÕES DE DEBATE AO VIVO
Segunda-feira – 24 de maio – 10:30 às 12:30
Webinar Live 1 – Quantificação de biomassa e governança da sustentabilidade: como chegar a um consenso
Presidentes:
Glaucia M. Souza, USP, BIOEN-FAPESP
Renato D. Godinho, Ministério das Rel.Exteriores, Presidente da Plataforma Biofuturo, Brasil
| Keith Kline, Laboratório Nacional de Oak Ridge, EUA |
| Michela Morese, Global Bioenergy Partnerhsip (GBEP) |
| Inge Stupak, Universidade de Copenhague |
| Gerard Ostheimer, Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, (WBCSD) |
Segunda – 24 de maio – das 14h às 16h
Webinar Live 4 – Mercados Emergentes e Novas Fronteiras
Moderador:
Luiz Augusto Horta Nogueira, Unicamp
| Stephen Karekezi, Pesquisa de Política Energética Africana, Quênia |
| Aida Lorenzo, Associacion Combustibles Renovables, Guatemala |
| Rocio Diaz Chavez, Instituto Ambiental de Estocolmo, Líder do Programa de Energia e Mudança Climática (SEI-África) |
| Damião Namuera, Chefe do Departamento de Energias Renováveis do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, Maputo, Moçambique |
| Brian D. Healy, Conselho de Grãos dos EUA |
Terça-feira – 25 de maio – 10:30 às 12:30
Webinar Live 2 – O projeto da política de biofuturo: resultados e próximas etapas
Presidentes:
Paolo Frankl, Chefe de Energia Renovável, Agência Internacional de Energia (IEA)
Heitor Cantarella, IAC, Brasil
| Heloisa Esteves, Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Empresa de Pesquisa Energética EPE |
| Jim Spaeth, TCP IEA e Biofuture Core Group |
| Kees Kwant, Netherlands Enterprise Agency (RVO), Biofuture Platform Core Group |
| Adam Brown, Agência Internacional de Energia |
Terça-feira – 25 de maio – das 14h às 16h
Webinar Live 5 – Existe benefício climático na absorção temporária de carbono biogênico em produtos?
Presidentes:
Annie Levasseur, ETS Montreal, Canadá
| Marcelo Morandi, Embrapa, Brasil |
| Harald Käb, Narocon Innovation Consulting, Alemanha |
| Yuki Kabe, Braskem |
| Marcelo Moreira, Agroicone |
| Hugo Maria Schally, ENV.F3 – Cooperação Ambiental Multilateral |
Quarta-feira – 26 de maio – 10:30 às 12:30
Webinar Live 3 – Conclusão do Biofuture Summit: um roteiro para a aceleração da bioeconomia
Presidentes:
Renato D. Godinho, Brasil, Plataforma Biofuturo
Jim Spaeth, EUA
| Devin O’Grady, Recursos Naturais do Canadá (NRCan) |
| Sangita Kasture, MOST, Mission Inovation |
| Paolo Frankl, IEA |
| Kees Kwant, Plataform Biofuture, IEA Bioenergia |
| Renato D. Godinho, MRE, Plataforma Biofuturo |
DESTAQUE
SESSÕES PRÉ-GRAVADAS PARA ASSISTIR A QUALQUER MOMENTO
| TS-08. Biodiesel, Bioquerosene, Bio-óleos |
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| Presidente: Luuk van der Wielen, Universidade de Limerick, Irlanda |
| Donato Aranda, União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO) |
| Pirólise catalítica de Saccharum Munja em um reator de leito fixo Khurram Shahzad, Universidade do Punjab, Paquistão |
| A caminho de obter combustível renovável para aviação (querosene), diesel e hidrocarbonetos Rubens Maciel, Unicamp, Brasil |
| Fisiologia e lipidômica de Saccharomyses cerevisiae com disponibilidade extremamente baixa de O2 na ausência de ergosterol e ácidos graxos insaturados Thiago Olitta Basso, USP, Brasil |
| América do Sul estreia em biocombustíveis avançados Erasmo Carlos Battistela, Grupo BCE, Brasil |
| TS-11. Aplicação de biocombustíveis em motores e células a combustível |
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| Presidente: Francisco Nigro, USP, Brasil |
| A oportunidade para biocombustíveis avançados a partir de resíduos da cana-de-açúcar: Visão geral do potencial de utilização de resíduos da cana-de-açúcar para ajudar a descarbonizar as emissões marinhas Stephen Rogers, Licella, Austrália |
| Daniel Gabriel Lopes, Hytron, Brasil |
| Nióbio aumenta a atividade eletrocatalítica do Pd em células de etanol alcalino direto e glicerol Mauro Santos, UFABC, Brasil |
| José Guilherme Coelho Baeta, UFMG |
| Gonçalo Pereira, UNICAMP, Brasil |
Painel Plenário 5: Políticas de promoção de tecnologia e apoio à inovação em bioeconomia
| Mesa Redonda 1: Decolagem de Biocombustíveis de Aviação |
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| Presidente: Gerard Ostheimer, Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) |
| Jane Hupe, Diretora Adjunta, Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) |
| Landon Loomis, VP da Boeing |
| Maria Carolina Grassi, Mesa Redonda sobre Biomateriais Sustentáveis (RSB) |
| Pedro Mancuello Pérez, Vice-Ministro da Indústria e Comércio, Paraguai |
| Sami Jauhiainen, Vice-presidente, Desenvolvimento de Negócios, Combustíveis Renováveis para Aviação da Neste |
Sobre o Biofuture Summit II / BBest 2020-21: O Biofuture Summit é a principal conferência de debate e troca de experiências em políticas públicas promovida pela Plataforma para o Biofuturo. Para sua segunda edição, o Biofuture Summit — organizado pelo Ministério das Relações Exteriores, que conduz a presidência da Biofuturo — juntou-se à quarta edição da conferência científica Brazilian Bioenergy Science and Technology (BBest) — organizada pelo Programa de Pesquisa em Bioenergia da FAPESP —, para realizar um evento conjunto trazendo à luz o que há de mais avançado em políticas, financiamento, tecnologias, e ciência relacionadas à bioenergia e à bioeconomia em suas diversas formas. Participam do evento representantes de governos, órgãos internacionais, setor empresarial e pesquisadores de mais de 30 países. A Biofuture Summit II/BBEST2020-21 será totalmente online e acontece entre os dias 24 e 26 de maio. Mais informações acesse http://bbest-biofuture.org/
Sobre a Plataforma para o Biofuturo: A Plataforma para o Biofuturo é uma iniciativa intergovernamental, da qual participam várias partes interessadas. Foi projetada para agir pelas mudanças climáticas e apoiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com uma coordenação internacional pela promoção da bioeconomia sustentável de baixo carbono. Foi lançada em Marrakesh nas negociações climáticas da COP 22, em novembro de 2016. Desde 1º de fevereiro de 2019, a Agência Internacional de Energia (IEA) é o Facilitador (Secretariado) da iniciativa. A Plataforma para o Biofuturo tem vinte países membros: Argentina, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Egito, Finlândia, França, Índia, Indonésia, Itália, Marrocos, Moçambique, Holanda, Paraguai, Filipinas, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos e Uruguai. O governo brasileiro, por intermédio do Ministério de Relações Exteriores, preside a iniciativa desde seu lançamento. Como uma iniciativa da qual participam múltiplas partes interessadas, várias organizações internacionais, universidades e associações do setor privado também estão envolvidas e engajadas na condição de parceiros oficiais. Para obter mais informações, visite: www.biofutureplatform.org.
Sobre o BIOEN: o BIOEN, Programa de Pesquisa em Bioenergia da FAPESP, visa articular pesquisa e desenvolvimento (P&D) entre entidades públicas e privadas, utilizando laboratórios acadêmicos e industriais para avançar e aplicar o conhecimento nas áreas relacionadas à bioenergia no Brasil. As pesquisas abrangem desde a produção e processamento de biomassa até tecnologias de biocombustíveis, biorrefinarias, sustentabilidade e impactos – http://bioenfapesp.org
Sobre a Apex-Brasil: A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para isso, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país. https://portal.apexbrasil.com.br/
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